Nesta quinta-feira (02), a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana, realizou a prisão de três integrantes de uma quadrilha, responsável por aplicar um golpe denominado “Falso Leilão”.
De acordo com a polícia, as vítimas adquirem os veículos na internet, acreditando que estão comprando de leilões oficiais ou nos DETRAN’s do estado, porém acabam sendo enganadas, pois fazem a transferência bancária pelo veículo e ele nem sequer existe. Através de um inquérito policial, a delegacia já estava apurando a ação dos criminosos, que conseguiu lesar ao menos 60 pessoas em todo Brasil.
Segundo informações, um dos sites identificado como Pátio Leilões tem sede em Americana (SP).
Contudo na operação de ontem, uma agência bancária do Centro de Santa Bárbara d’Oeste (SP), identificou um cliente tentando realizar saques e transferências suspeitas. Na sequência, o departamento de segurança do banco acionou a equipe da DIG, sendo o suspeito abordado pelos investigadores ainda no interior da agência.
Todavia ao ser indagado, informou aos agentes que tentava realizar alguns saques e haviam dois indivíduos na área externa do banco que o aguardavam. Em posse das informações, a equipe deslocou até a Rua Margarida e teve êxito em abordar um veículo SpaceFox Preto com os dois integrantes. Foi constatado que eles mantinham contato via What’s App com o primeiro abordado em sobre as transações. A dupla confessou que tratava-se do golpe “Falso Leilão”.
Além disso, os investigadores descobriram que um morador de Foz do Iguaçu (PR), tentou adquirir um veículo Nissan Kicks e o trio que foi detido, estava tentando realizar o saque na agência de Santa Bárbara. Ademais, foi apurado que entre os pertencentes do grupo, havia um homem de 48 anos, seu filho de 27 e outro indivíduo de 28 anos. Foram apreendidos o veículo SpaceFox, 04 celulares, 01 notebook, diversos cartões de crédito e a quantia de R$ 32.093,00.
Diante dos fatos, as partes foram encaminhadas a sede da DIG em Americana, onde a autoridade policial Dr. José Donizeti de Melo, determinou a prisão por estelionato e associação criminosa, sendo transferidos para Cadeia Pública de Sumaré (SP).